Perdi-me em pensamentos
que de assalto me possuem
e ausento-me.
Na sala enorme
por uma janela
entra a luz.
Há uma mesa
e uma cadeira apenas,
um urso de pelúcia abandonado
me faz companhia.
A porta fechada
ou entreaberta
não sei bem,
range?
Um sopro de vento
perpassa o ambiente
me renova.
Então levanto-me,
me deixo levar
e se faz um caminho
pelo qual embrenho.
Basta querer,
não custa nada
se o novo sentimento
que de mim se apossa
significa simplesmente, AMAR.