Estou em São Mateus, onde ontem ficou definido quem
efetivamente tomará posse na AMALETRAS – Academia Mateense de Letras, no
próximo dia 22 deste mês de agosto, no Salão São Benedito, Praça do mesmo nome,
a partir das 20 h: Beatriz Barbosa Pirola, Eliane Queiroz Auer, Iluzinilda
Neves Martins, Jonas Bonomo, Luiz Costa e Sebastião Pereira. Outros, por
motivos particulares adiaram suas respectivas posses.
Serão concedidos títulos de sócio honorários a
autoridades locais, a todos os atuais Vereadores, no dizer do Acadêmico
Fundador Eliezer Ortolani Nardoto, como merecedores a partir de vencerem
difícil eleição e exercerem a função democrática mais perto da população.
Precisava encontrar o violonista Sozigenes. E sem
querer, me vi na frente de sua relojoaria. Ele primeiro me confundiu com minha
irmã Rachid, depois quando me reconheceu, ganhei um grande abraço.
Falei-lhe do meu propósito de voltarmos a
apresentar-nos juntos com o que ele concordou entrando logo em contato com
Lorinho, o bom de violão, e marcamos “um tom” para o dia da posse da Academia.
A saudade que anda rondando Sozigenes o fez ir
procurar numa pasta, fotografias antigas que “só empresetou porque era a mim”,
mediante promessa que cumprirei fielmente de devolver na próxima semana. Para
tanto, já escaneei as quatro com as quais ilustro esta nota.
Necessitamos resgatar valores da nossa terra e
fazer com que, quem tem dons tenha oportunidade de exercitá-los, mostrar e
receber aplausos.
Nas fotos, Sozigenes entre músicos entre os quais, o imortal Bené e o cantor Jorge Afonso.
Banda Marcial
O CHAFARIZ
Os acadêmicos aprovaram o Chafariz do Porto como
logomarca da AMALETRAS. São seis os acadêmicos fundadores: Antonio Eduardo
Barbosa, Eduardo Durão Cunha, Eliezer
Ortolani Nardoto, Herineia Lima Oliveira, Marlusse Pestana Daher e
Roberto de Souza Lê. Eram seis as nascentes que formavam a “Biquinha” que
fornecia água ao chafariz, onde a população pegava água. Assim como das seis
nascentes corria água boa e dessedentava a população de nossa terra, que os
seis fundadores sejam como elas, nascentes de boas letras e os que vierem depois
continuem a ser fonte generosa de leituras que registrem a história e produzam
em prosa e verso o que houver de melhor nesta terra do Cricaré e alhures.