sexta-feira, 16 de agosto de 2013

JOAQUIM E BERGOGLIO


Hoje, meu programa na Rádio América constou da seguinte reflexão: 16 de agosto, dia de São Joaquim, foi escolhido pela Igreja para honrar a memória do pai de Nossa Senhora.  Ele foi um varão privilegiado sem dúvida, pois, nenhum outro homem foi ou será, pai de uma menina como Maria de Nazaré, portanto, avô de Jesus.

Não se encontram escritos sobre São Joaquim, mas a Igreja deu razões ao fato de ter sido glorificado, atribuindo-lhe a virtude daquele que “distribui com fartura, dá aos pobres o que tem, eis porque sua justiça permanece para sempre” consoante expressão do salmo 111.

O papa pede: rezem por mim.

Bem, que é o Espírito Santo a ditar o comportamento do Papa e de todo o povo de Deus, ninguém duvida.
Sabemos que a cada uma das três pessoas nas quais Deus se divide, é dada uma “particular tarefa”. A Deus Pai, coube a criação dos homens e de tudo, a Jesus, o Filho, competiu resgatar a humanidade da morte e do pecado.

“Eu mandarei o Espírito Santo sobre vós” disse Jesus aos apóstolos em uma das suas despedidas. Portanto, ao Espírito Santo, terceira pessoa da Santíssima Trindade, compete santificar o mundo, proporcionando todas as graças das quais precisa para ouvir a Palavra de Deus e colocá-la em prática.

Com a escolha desse Cardeal, Jorge Mario Bergoglio de Buenos Aires – Argentina, para ser Papa, quis o Espírito Santo um homem que já estivesse vivendo o que traduz as aspirações dos povos de todas as Igrejas, na atualidade, até porque Javé sempre vai de encontro aos gemidos do seu povo.

É facilmente dedutível, que teve sempre o mesmo estilo de vida, o Cardeal que foi, cozinhava para si, dispensava quaisquer direitos mesmo os inerentes ao seu status, que ocultassem sua opção pela pobreza e não quis ser diferente como Papa.

É sinal de Deus que sua opção venha agradando tanto até a quem não é católico. Um papa gente, um papa povo, carinhoso e acolhedor que pede com insistência e humildade de quem se reconhece carecedor: rezem por mim.

Rezemos pelo Papa.

MARILENA SONEGHET

 No site,  http://www.tertuliacapixaba.com.br/biografia/bio_marilena_soneghet.htm, lê-se:


 
Marilena Soneghet

Marilena Vellozo Soneghet Bergmann nasceu em Vila Velha, bem perto da Prainha ("prainha besta, como a chamávamos, por ser tão mansa que nem dava pra ver a marola"); aos 3 anos mudou-se com a família para Vitória, perto do Carmo (com 5 filhas meninas era uma mão na roda para seus pais).  Apesar da mudança, o vínculo com Vila Velha era forte; a família possuía casa de verão na Praia da Costa, o que lhe proporcionou uma infância maravilhosa.

Sendo seu pai, Hilário Soneghet, poeta, membro da Academia ES de Letras, sua irmã Yamara, poetisa e cronista, colaboradora da Revista Capichaba, foi desde cedo se envolvendo com a literatura e já aos 12 anos garatujava poesias. 

Estudou no Carmo (Colégio N. S. Auxiliadora) do Jardim de Infância ao Magistério.  Formou-me em Pedagogia e Didática pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras do ES (FAFI). Trabalhou como professora no Jardim de Infância Ernestina Pessoa e foi secretária de seu pai como cônsul honorário da Itália no ES.

Casou-se em 1962 com Ernst Alexander Rudolf Bergmann, de nacionalidade alemã. O casal morou no exterior alguns anos (Alemanha – duas vezes, Peru, Espanha) sempre a trabalho. Viajavam muito, acampando em inúmeros países. No Peru, apaixonados pelas culturas pré-incaicas, viveram aventuras maravilhosas, experiência que relatou em crônicas publicadas em A Gazeta (1966). O casal teve cinco filhos: Ina, Janine, Ian, Alexander e Frank (e hoje 6 netos).

Ao voltar ao Brasil, morou por 23 anos em Osasco, São Paulo. Após a aposentadoria do marido, o casal escolheu para viver, por sua simplicidade, seu bucolismo e qualidade de vida, a Barra do Jucu.  

Em Osasco, dedicou-se por algum tempo às artes plásticas (pintura e  entalhe), tendo participado de inúmeras exposições,  ao teatro infantil, publicando no jornal A Região, de Osasco, uma série sobre educação ("Educando com amor"), e à literatura, publicando contos na revista Veredas. Conquistou alguns prêmios literários em Barueri, Cerquilho, São Paulo, Rio Grande do Sul, Brasília, entre outros, com contos infantis e poemas. Tornou-se membro da Academia de Letras, Artes e Ciências de Osasco – cadeira 21.
 
Ao retornar às origens foi convidada a ingressar na Academia Feminina ES de Letras, onde ocupa a cadeira número 13.  Publicou: Nas asas do vento (poesia, 1994), Trança (crônicas reminiscentes, 2001), Trilogia poética: 1. Castelã da Lua – 2. Claridade – 3. De silêncio e de ânforas (2004) e, em 2006, Era uma vez um lugar... Juçará (corruptela de juçaral – mata de palmeira juçaras, remanescentes da mata Atlântica, hoje em processo de extinção), cartilha ecológica infantil.
 
Entre as premiações literárias que recebeu, consta o Prêmio “Pernambuco de Oliveira” de Dramaturgia Infantil, em que se classificou em primeiro lugar com a peça O espantalho do Mané, encenada pela Cia. de Artes Maura Moschen.
 
Tem participação em várias antologias: Poesia espírito-santense no séc. XX ( Ed. Imago, org. Assis Brasil, 98),  Antologia de escritoras capixabas (org. Francisco. Aurélio Ribeiro, 98), A parte que nos toca (org. Reinaldo Santos Neves e Miguel Marvilla, 2000) e em diversos volumes da série "Escritos de Vitória" e dos compêndios anuais da Academia Feminina, entre outros.
 
Foi convidada a escrever letras para a compositora Glória Gadelha (esposa e parceira musical de Sivuca), assinando 6 faixas do disco Ouro e mel (Glória Gadelha, arranjos de Sivuca, 2000),  no disco Tinto e tropical (Glória Gadelha e Sivuca,  2006), 3 faixas, e no recentemente lançado Terra Esperança (Sivuca, 2005), em participação com Glória Gadelha.
 
Na Barra do Jucu, ambiente propício ao fazer cultural, participa do grupo amador de teatro da Barra - direção e autoria de Paulo DePaula -, atuando nas peças “Anchieta Depoimento” e “Auto de Natal”. Em fase de ensaio, um esquete musical sobre Vinícius de Moraes (texto de sua autoria).
 
Atualmente escreve crônicas para A Gazeta, de Vitória. Quartas-feiras.