domingo, 3 de novembro de 2013

MILITAR É INCOMPETENTE DEMAIS

Millôr Fernandes

Militar é incompetente demais!!! Militares, nunca mais!        


Ainda bem que hoje tudo é diferente, temos um PT sério, honesto e progressista. Cresce o grupo que não quer mais ver militares no poder, pelas razões abaixo.         

Militar no poder, nunca mais. Só fizeram lambanças. Tiraram o cenário bucólico que havia na Via Dutra de uma só pista, que foi duplicada e recebeu melhorias;
acabaram aí com as emoções das curvas mal construídas e os solavancos estimulantes provocados pelos buracos na pista.     

Não satisfeitos, fizeram o mesmo com a rodovia Rio-Juiz de Fora.

Com a construção da ponte Rio-Niterói, acabaram com o sonho de crescimento da pequena Magé, cidade nos fundos da Baía de Guanabara, que era caminho obrigatório dos que iam de um lado ao outro e não queriam sofrer na espera da barcaça que levava meia dúzia de carros.     

Criaram esse maldito do Proálcool, com o medo infundado de que o petróleo vai acabar um dia.     

Para apressar logo o fim do chamado "ouro negro", deram um impulso gigantesco à Petrobras, que passou a extrair petróleo 10 vezes mais (de 75 mil barris diários, passou a produzir 750 mil); sem contar o fedor de bêbado que os carros passaram a ter com o uso do álcool.      

Enfiaram o Brasil numa disputa estressante, levando-o da posição de 45ª economia do mundo para a posição de 8ª, trazendo com isso uma nociva onda de inveja mundial.   

Tiraram o sossego da vida ociosa de 13 milhões de brasileiros, que, com a gigantesca oferta de emprego, ficaram sem a desculpa do "estou desempregado".

Em 1971, no governo militar, o Brasil alcançou a posição de segundo maior construtor de navios no mundo. Uma desgraça completa.           

Com gigantesca oferta de empregos, baixaram consideravelmente os índices de roubos e assaltos. Sem aquela emoção de estar na iminência de sofrer um assalto, os nossos passeios perderem completamente a graça.   

Alteraram profundamente a topografia do território brasileiro com a construção de hidrelétricas gigantescas (Tucuruí, Ilha Solteira, Jupiá e Itaipu),
o que obrigou as nossas crianças a aprenderem sobre essas bobagens de nomes esquisitos.        

O Brasil, que antes vivia o romantismo do jantar à luz de velas ou de lamparinas, teve que tolerar a instalação de milhares de torres de alta tensão espalhadas pelo seu território, para levar energia elétrica a quem nunca precisou disso.    

Implementaram os metrôs de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza, deixando tudo pronto para atazanar a vida dos cidadãos e o trânsito nestas cidades.      

Esses militares baniram do Brasil pessoas bem intencionadas, que queriam implantar aqui um regime político que fazia a felicidade dos russos, cubanos e chineses, em cujos países as pessoas se reuniam em fila nas ruas apenas para bater-papo, e ninguém pensava em sair a passeio para nenhum outro país.

Foram demasiadamente rigorosos com os simpatizantes daqueles regimes, só porque soltaram uma "bombinha de São João" no aeroporto de Guararapes, onde alguns inocentes morreram de susto apenas.

Os militares são muito estressados. Fazem tempestade em copo d'água só por causa de alguns assaltos a bancos, sequestros de diplomatas...
ninharias que qualquer delegado de polícia resolve.

Tiraram-nos o interesse pela Política, vez que os deputados e senadores daquela época não nos brindavam com esses deliciosos escândalos que fazem a alegria da gente hoje.         

Os de hoje é que são bons e honestos. Cadê os Impostos de hoje, isto eles não fizeram! Para piorar a coisa, ainda criaram o MOBRAL, que ensinou milhões a ler e escrever, aumentando mais ainda o poder desses empregados contra os seus patrões.   

Nem o homem do campo escapou, porque criaram para ele o FUNRURAL, tirando do pobre coitado a doce preocupação que ele tinha com o seu futuro. Era tão bom imaginar-se velhinho, pedindo esmolas para sobreviver.

Outras desgraças criadas pelos militares: Trouxeram a TV a cores para as nossas casas, pelas mãos e burrice de um Oficial do Exército, formado pelo Instituto Militar de Engenharia, que inventou o sistema PAL-M. Criaram ainda a EMBRATEL; TELEBRÁS; ANGRA I e II; INPS, IAPAS, DATAPREV, LBA, FUNABEM.

Tudo isso e muito mais os militares fizeram em 22 anos de governo.
Pensa!! Depois que entregaram o governo aos civis, estes, nos vinte anos seguintes, não fizeram nem 10% dos estragos que os militares fizeram.     

Graças a Deus! Ainda bem que os militares não continuaram no poder!! 

Tem muito mais coisas horrorosas que eles, os militares, criaram, mas o que está escrito acima é o bastante para dizermos: "Militar no poder, nunca mais!!!", exceto os domesticados.         

Ainda bem que hoje estão assumindo o poder pessoas compromissadas com os interesses do Povo.           

Militares jamais! Os políticos de hoje pensam apenas em ajudar as pessoas e foram injustamente prejudicadas quando enfrentavam os militares com armas às escondidas com bandeiras de socialismo.           

Os países socialistas são exemplos a todos.   

ALÉM DISSO, NENHUM DESSES MILITARES CONSEGUIU FICAR RICO.
ÊTA  INCOMPETÊNCIA  !!!           

                                             


EM PELE DE CORDEIRO

Gravidez de caveira de plástico - castigo da obreira
que se afastou
Partos de caveiras de plástico, não uma só, três, discursos inflamados de quem foi transportada quinze vezes ao inferno, visão da chegada de pessoa influente à presença de Deus e ser mandada para o inferno, inclusive, repetindo como testemunha ocular, suposto diálogo travado entre criatura e Criador. Divulgação da fortuna acumulada com profanação da Palavra por cinco pastores: entre 65 milhões a 950 milhões de dólares. E não é tudo. 


Aqueles que se preocupam mais em encontrar cisco no olho do irmão, sem ver a trave que existe no seu, exatamente, na forma que mais condenam, fabricação de imagem para fim de adoração, colocam nas fachadas das que também chamam templos ou igrejas, imensas fotografias do respectivo líder maior que têm, os que são vistos na televisão.

O estado laico reconhece ao cidadão, nada menos que como direito fundamental, professar a fé como a concebe, adotar o seguimento religioso no qual melhor se encontre, é “inviolável a liberdade de consciência”.

A história vai sendo escrita com o testemunho dos que atravessam os tempos e é crescente a sensação de que o bem perde sempre mais forças por sua quietude, porque se esconde da mão esquerda o que a direita faz, porque é desgastante convencer quem está errado, porque “é inútil argumentar contra quem perdeu o uso da razão” enquanto o mal se vale dos excelentes e modernos meios de comunicação e assemelhados para proclamar as loucuras que professam, para decantar suas vidas, valem-se da fragilidade das massas que encantam com as luzes ilusórias dos seus argumentos,  entregam-se às suas vontades, deixam-se manipular pelo que dizem, despem-se e repartem o pouco que têm sem ver que o encantador(a) ao invés, vive mais que como monarca.

Acima de quaisquer dos meios citados, empunham a Bíblia que é sagrada da qual pinçam versículos daqui e dali, para compor o discurso que os leva a criar a serpente que sai do vaso e encanta, aprisiona e rouba o sagrado direito da liberdade.

É direito fundamental a liberdade de culto? Igualmente o é a dignidade da pessoa humana. O que estamos vendo são multidões a seguir “lobos vorazes”, arrimados na Bíblia cuja interpretação se dá na forma que melhor se adeque a seus  objetivos escusos. Sempre olvidam que o primeiro mandamento, que pensam pregar: amarás o Senhor teu Deus, com todas as tuas forças é tal qual o segundo: ama teu próximo como a ti mesmo.

A hora é agora, impõe-se escolher entre a dignidade humana e a liberdade de culto professada na forma que aqui se combate. É assunto para autoridade.