Aceitamos Maria como
nossa Mãe, acreditamos na influência de sua presença em nossas vidas.
Aprendemos a repetir refrãos que passam de pai para filho, de boca em boca,
viram dizeres ou até jaculatórias, pequenas orações, invocações, suspiros da
alma.
Dizemos: valei-me,
Nossa Senhora! Minha mãe do céu! Nossa Senhora!
É assim essa
presença tão impregnada de Deus desta Maria de Nazaré, que continua
representando lenitivo, continua sendo razão de crer.
Um perigo que
ocorre, no entanto, é transformá-la numa espécie de “pombo-correio,” ou seja, pedimos-lhe
muitas coisas, que tem que levar a Deus, para conseguir os favores que nós
achamos que estamos precisando.
E chamamos de
devoção aos sentimentos que nos possuem em relação a Nossa Senhora. Será? A
verdadeira devoção a Nossa Senhora, consiste na imitação de suas virtudes.
Queiramos, pois, ser Marias. Queiramos ser resposta afirmativa, concreta, viva
e atuante ao que Deus nos pede, para que seja feito de nós, o que Ele quer
fazer.
Maria foi uma
criatura extraordinária, sem fazer milagres ou qualquer coisa fora do comum, ao
contrário, em nada se distinguindo das
mulheres do seu tempo, ao menos na aparência, todas as gerações a chamarão bem
aventurada.
Importa pensar com
frequência no quotidiano de Nossa Senhora, vê-la ocupada em casa, tal qual faziam
todas as mães no seu tempo e embora com outros recursos, as de hoje também
Felizes de nós que
podemos chamar de Mãe a tão extraordinária Senhora.