sexta-feira, 16 de maio de 2014

O SERVIÇO POR AMOR

A mesa do grande banquete da vida está sempre preparado  a espera de que nos disponhamos a entrar na sala e como filhos do mesmo Pai, sentarmo-nos à mesma mesa, comendo do mesmo pão.

Todos somos convidados. Ninguém pode, nem deve pensar que não faça parte do número dos convidados. Nosso Pai não faz como os homens da terra que ao fazerem suas festas, mandam cartões especiais para alguns apenas e não deixam entrar os que mais necessitam, os que estão verdadeiramente mais necessitados do alimento abundante.

Mas eis que o Senhor que preparou este grande banquete, ficou decepcionado, porque viu seus convidados darem desculpas as mais diversas, encontrarem diversos pretextos para não atender ao convite que lhes foi feito. Só que não sabem o que perderam.

Então ele chama os excluídos do convívio social, aqueles que ficam à margem da história que habitam os guetos das grandes cidades, que não são tidos em conta, que não são considerados e eles vêm, a sala do banquete fica cheia.

Particular impressão me causou o primeiro verso da última estrofe: revelai-nos a alegria do serviço por amor, imitando Jesus Cristo, vosso Filho e Salvador! É que, no Movimento Oásis, ao qual eu pertenço, a ordem é servir por amor. Sim, se deixarmos que o amor se aposse de nós teremos a maior satisfação em servir a quantos carecerem do nosso serviço e por isto mesmo, ainda é o Oásis que nos propõe, devemos valer o quanto mais possível, porquanto, quanto mais valermos, mais serviços seremos capazes de prestar.

São cinco os pontos do serviço, todos eles consistem em servir. O primeiro, servir a nós mesmos, isto é, tornando-nos capazes, desenvolvendo o máximo possível as nossas capacidades,  tornando-as realidade.
O segundo ponto, é servir estando atentos para os serviços que o mundo nos solicita, isto é, tendo atitude semelhante a de Maria em Caná, quando sem ser solicitada, percebeu a falta de vinho, o transtorno que tal falta causaria aos noivos e procurou prevenir. Assim devemos ser nós.
O terceiro ponto é servir tendo um grande espírito de humildade, não nos ensoberbecendo dos valores que possuímos, enfim, colhendo a magnífica lição que nos dá Jesus, quando diz: aprendei de mim que sou manso e humilde de coração. 
O quarto ponto é Servir a Deus e o quinto servir aos irmãos, todos os cinco pontos se entrelaçam, mas de forma particular estes dois últimos, os quais nos põem  mais uma vez, no contexto da atitude,  que destaca a advertência de Jesus de que tudo aquilo que fazemos ou deixamos de fazer ainda que ao menor dos nossos irmãos, é a Ele que fazemos ou deixamos de fazer.

Estejamos atentos para as atenções que se fizerem necessárias dispensar aos nossos irmãos em qualquer lugar ou hora, para não termos que exclamar desencantados naquele dia: mas eras Tu, Senhor?

Que Nossa Senhora nos ajude.