sexta-feira, 3 de outubro de 2014

ONDE ESTARIA TEU AMOR



Pai nosso que estás no céu, na terra e em toda parte, é bom termos o privilégio de te chamar assim, de Pai. Considerando quem somos e quem és, com que outra invocação nos dirigirmos a ti, te invocarmos, nos aproximarmos de tua face?

Não existe um relacionamento mais próximo e  mais intimo que o de um pai com seu filho, por isto esta condição nos eleva, como  filho nos constituíste. É tudo e aqui está o motivo fundamental, porque nos amas, imensamente!

Com razão, entre perplexo, admirado, extasiado, o poeta Tagore te perguntou: “Senhor, onde estaria o teu amor se eu não existisse”?

Gosto muito de pensar nesta frase do poeta e até a escrevo há alguns anos, na primeira página das agendas que uso.

E isto ai, ouvinte, Deus é nosso Pai, aquele que a imensidão do universo não pode conter, nos ama preferencialmente entre todas as criaturas, nos fez como Ele, nos fez eternos.

Voltemos a nos perguntar: “que poderei retribuir ao Senhor, por tudo o que ele me em dado”? pela vida, pela família, pelos amigos, pelo tempo, pelo trabalho, quantos não podem trabalhar porque estão impossibilitados, por falta de emprego ou por doença. Da mesma prece que é litúrgica, vem a resposta: “erguerei  cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor”!

Erguerei o cálice da salvação, participando até todos os dias, se puder, da celebração eucarística, porque nela revivo o mistério da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, meu salvador, posso comungar e recebê-lo.


Invocarei o nome do Senhor, reconhecendo-me dizendo o que significa ser senhor, ou seja, dono, possuidor e redirei à minha alma: “amarás o Senhor, teu Deus de todo o teu coração, com todas as tuas forças e com  todo teu entendimento e só a ele servirás”.