segunda-feira, 17 de agosto de 2015

INSENSATEZ


O Presidente da Câmara, Deputado Eduardo Cunha, está superando de muito a sua tão decantada capacidade de manipular pessoas, propalada na época das articulações para eleger a mesa daquele poder. Sabe transformá-las em telecomandadas.

Mediante tais trejeitos logrou eleger-se. De inicio pareceu-me que passaria à história como o efetivador da verdade constitucional da independência e harmonia dos poderes, que não passava de letra morta, porquanto os legislativos vinham-se havendo como eternos subordinados aos respectivos executivos, sobre o que, mais de uma vez, cheguei a escrever.

O poder o escravizou e tem demonstrado que não é outro seu propósito senão, piorar ainda mais a grave situação pela qual passa o país. Tudo que faz visa colocar obstáculos e mais obstáculos no caminho do Brasil e da Presidente, que até agora, embora carente daquelas virtudes e atributos indispensáveis ao seu cargo, pelo menos dos “propinodutos” guarda isenção.

Ao Poder, compete contribuir e canalizar todas as forças para que o quanto antes o Brasil encontre o caminho do desenvolvimento do qual se dispersou. Já se sabe que tudo que está ai, é obra e graça de um político mal intencionado “preso pela ditadura, preso pelo mensalão e preso quando já estava preso”. Ou como diz Guilherme Fiuza: “...o partido é ele, o governo é ele, o escândalo é ele, Lula é o mito garantidor da fraude e Dilma é a militante que estava a mão para manter a fachada.”

É ser demasiado mesquinho que o Poder Legislativo crie situações que ou inviabilizam ou tornam ainda mais penosos os esforços que a bem da verdade vêm sendo envidados, para emergir dessa tão conhecida situação em que fomos envolvidos.

Se a Presidente errou, disto “fez vista grossa” o voto democrático e lhe concedeu um segundo mandato. Não se tem que priorizar o impeachment como se representasse a solução, porque não é. Importa somar forças e cada brasileiro cumprir a tarefa que lhe cabe nesta absoluta e urgente necessidade de encontrar saídas. Não está sendo esta a atitude do Juiz Sergio Moro, do Procurador Janot e outros, fazendo sua parte? É o que todos devem fazer.

Imergimos até o pescoço na situação político-econômica nacional, quando não temos só este problema.

Quem está se lembrando dos objetivos do milênio? Quase todo mundo sabe que a Presidente escorrega feio no português. Sabe que “os seres humanos já usam recursos naturais a uma taxa de25% superior à capacidade de regeneração do planeta”? “Que se não mudarmos, em 2050, a humanidade precisará de dois planetas terra para prover suas necessidades”?

No dia 16 (agosto 2015, pensemos também nisto.


Vitória, 10 de agosto de 2015 22:08