O Presidente da Câmara,
Deputado Eduardo Cunha, está superando de muito a sua tão decantada capacidade
de manipular pessoas, propalada na época das articulações para eleger a mesa daquele
poder. Sabe transformá-las em telecomandadas.
Mediante tais trejeitos
logrou eleger-se. De inicio pareceu-me que passaria à história como o
efetivador da verdade constitucional da independência e harmonia dos poderes,
que não passava de letra morta, porquanto os legislativos vinham-se havendo
como eternos subordinados aos respectivos executivos, sobre o que, mais de uma
vez, cheguei a escrever.
O poder o escravizou e tem
demonstrado que não é outro seu propósito senão, piorar ainda mais a grave
situação pela qual passa o país. Tudo que faz visa colocar obstáculos e mais
obstáculos no caminho do Brasil e da Presidente, que até agora, embora carente
daquelas virtudes e atributos indispensáveis ao seu cargo, pelo menos dos “propinodutos”
guarda isenção.
Ao Poder, compete
contribuir e canalizar todas as forças para que o quanto antes o Brasil
encontre o caminho do desenvolvimento do qual se dispersou. Já se sabe que tudo
que está ai, é obra e graça de um político mal intencionado “preso pela
ditadura, preso pelo mensalão e preso quando já estava preso”. Ou como diz Guilherme
Fiuza: “...o partido é ele, o governo é ele, o escândalo é ele, Lula é o mito
garantidor da fraude e Dilma é a militante que estava a mão para manter a
fachada.”
É ser demasiado mesquinho que
o Poder Legislativo crie situações que ou inviabilizam ou tornam ainda mais
penosos os esforços que a bem da verdade vêm sendo envidados, para emergir
dessa tão conhecida situação em que fomos envolvidos.
Se a Presidente errou,
disto “fez vista grossa” o voto democrático e lhe concedeu um segundo mandato.
Não se tem que priorizar o impeachment como se representasse a solução, porque
não é. Importa somar forças e cada brasileiro cumprir a tarefa que lhe cabe
nesta absoluta e urgente necessidade de encontrar saídas. Não está sendo esta a
atitude do Juiz Sergio Moro, do Procurador Janot e outros, fazendo sua parte? É
o que todos devem fazer.
Imergimos até o pescoço na
situação político-econômica nacional, quando não temos só este problema.
Quem está se lembrando dos
objetivos do milênio? Quase todo mundo sabe que a Presidente escorrega feio no
português. Sabe que “os seres humanos já usam recursos naturais a uma taxa
de25% superior à capacidade de regeneração do planeta”? “Que se não mudarmos,
em 2050, a humanidade precisará de dois planetas terra para prover suas
necessidades”?
No dia 16 (agosto 2015, pensemos também
nisto.
Vitória, 10 de agosto de
2015 22:08