quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

A CAMINHO DE BELÉM

Nestes dias que antecedem o Santo Natal, coloquemo-nos a refletir como foi o comportamento de Nossa Senhora. 
Foto atual de Belém 

Ela sabia que estava chegando a hora do nascimento de seu Filho que era também Filho de Deus. Que sentimento materno e piedade envolviam o coração da Mãe. Com que ternura mas sem ansiedade, se colocava a imaginar o momento certo do nascimento.

E eis que chega a ordem do Imperador que determina que todas se dirigissem a Belém para que fossem recenseados. Também Maria se põe a caminho ao lado do esposo. Não se queixa, não protesta, obedece porque se deveriam cumprir todas as coisas que da parte do Senhor lhe haviam sido reveladas.

Quantos transtornos causados naquele nono mês de gravidez. Ter que fazer um deslocamento daquele tipo. Mas a mãe não se queixa, previa que o Filho pudesse nascer em tais circunstâncias, coloca apenas o que tinha ou algumas faixas em uma sacola, para envolvê-lo.

Os que marchavam ao seu lado, talvez sequer tenham percebido o suficiente. 

Não se tem notícia de que alguém se tenha compadecido de vê-la naquele estado, fazendo uma tal caminhada. A prova disto está em que, na chegada de Belém se viram sós, batendo de porta em porta e em cada porta ouvindo a mesma resposta: “não temos mais vaga” Não porque realmente não tivesse, mas porque a aparência de pobreza daquele casal era prova de que não tinha como pagar as diárias dos dias que ali passassem.

Nossa Senhora, a mãe, no entanto, ouve silenciosa e resignada, aquelas pessoas não sabiam a quem deixavam de acolher, cegos pelo egoísmo e sede de riqueza, tinham os olhos vendados, incapazes de recepcionar o amor.


Que sejamos livres de tal cegueira e saibamos acolher Jesus, o Salvador que vem libertar todos da morte e do pecado. 


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