quarta-feira, 30 de março de 2016

SINTO VERGONHA DE MIM


SINTO VERGONHA DE MIM
                                                                                

Sinto vergonha de mim por ter sido educador de parte deste povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade e por ver esse povo já chamado varonil.

Sinto vergonha de mim por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-mater da sociedade, a demasiada preocupação com o “eu” feliz a qualquer custo, buscando a tal “felicidade” em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.

Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo, a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos “floreios” para justificar atos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre “contestar”, voltar atrás e mudar o futuro.

Tenho vergonha de mim pois faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer...
Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço.

Não tenho para onde ir pois amo este meu chão, vibro ao ouvir meu Hino e jamais usei minha Bandeira para enxugar o meu suor ou enrolar meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade.

Ao lado da vergonha de mim, tenho pena de ti, povo brasileiro! De tanto triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.

Segue o João Amaury Belém...

Para onde caminha esse jovem país chamado Brasil, pois, como Advogado aos 53 anos com uma filha de 18 anos neste ano de 2014 cursando o 2º ano de Direito, tenho vergonha da minha impotência, das minhas desilusões e do meu cansaço em ver tanta mediocridade ao longo dos últimos doze anos, de ver triunfar as nulidades, de ver prosperar a desonra, de ver crescer a injustiça, de ver agigantarem-se os poderes nas mãos de uma corja de sindicalistas desonestos que em pleno século XXI, início do terceiro milênio tem a desfaçatez de querer enfiar goela abaixo dos homens de bem desse país que a única solução é o comunismo/socialismo.
Como Homem chego a desanimar da virtude, e choro por aqueles que riem da honra e têm vergonha de serem honestos.


João Amaury Belem
Advogado

Sinto vergonha de mim - Poema que erroneamente foi atribuído a Ruy Barbosa mas na verdade é a ele atribuído apenas os últimos versos desse poema que na sua grande é de autoria da poetisa Cleide Canton e Rolando Boldrin declama com grande emoção. Poema que descreve a realidade política e as maldades que essa gente gananciosa, mesquinha, desonesta e sem caracter aplica sobre o povo de nosso amado pais.