quarta-feira, 7 de setembro de 2016

MUITA MORTE, POUCA INDEPENDÊNCIA

7 de setembro é dia da Independência do Brasil, dia em que depois de muitas lutas e muitas vidas ceifadas, como aconteceu na “inconfidência mineira” e tem em José Joaquim  Xavier, o Tiradentes, o nome mais conhecido, até pela martírio pelo qual passou.

Cansados de ser subjugados a Portugal, atendendo a apelo que lhe foi feito, o Imperador D. Pedro, depois de tomar conhecimento através de um emissário que a corte portuguesa acabara de adotar novas providências ainda mais escravagistas em relação ao Brasil, estando às margens do arroio do Ipiranga, na cidade de São Paulo, autorizou os soldados que o acompanhavam a lançar fora os laços que portavam no chapéu e que simbolizavam pertença ao reino português. Ergueu sua espada e proclamou: Independência ou Morte.

Depois veio também a Proclamação da República que deu novo status ao nosso país. Livramo-nos do jugo português. Entretanto, a história nos tem mostrado que continuamos subjugados a governos corruptos que ao invés de promover o bem do povo, como prescreve a Constituição que eles juram cumprir no ato da posse, procuram tirar o máximo proveito enriquecendo a família inteira e seus apaniguados.

Pecam contra a honra, demonstram falta de caráter, pouco se importam com a sorte do povo, principalmente dos pobres aos quais se não forem dadas condições de trabalho com salario suficiente para viverem com dignidade, vão continuar peso e impedir o desenvolvimento.

A independência do Brasil foi proclamada, mas ainda estamos longe de viver à altura de povo livre e deveras soberano. Somos usados pelos governantes e o pior é que nós é que os elegemos.

Pensemos bem, na eleição este ano, temos tudo para começar a mudar nossa sorte. Mudanças só acontecem se nós as promovermos fazendo cada um a sua parte.

Independência ou Morte disse o Imperador, os sinais são de que muitos ainda preferem a segunda opção, a morte.