A convivência humana
requer sabedoria e disponibilidade. Sabedoria
para conviver com diferenças, para aceitar a maneira de ser do outro, ter
habilidade com agilidade de assimilar por exemplo, o lugar do outro e interpretar
sua ação ou reação como se fosse nossa, como se fôssemos nós os protagonistas
daquele seu agir.
Disponibilidade que é
mais que ir ao encontro para prestar os serviços que nos forem solicitados, prevenir,
prever, saber qual é a necessidade que o outro tem para que ao nos dispormos a
tal serviço, já levemos a solução do que for sua angústia ou esperança.
Esses são sentimentos
que sempre predominaram no espírito de Maria e tão bem manifestados naquelas
bodas em Caná da Galiléia, quando, sem que ninguém lhe tivesse pedido nada, ela
intervém junto ao Filho para que os noivos fossem poupados do vexame iminente
que os rondava.
Ter tal percepção é ser
capaz de saber que a medida do serviço ao próximo é um servir sem medida, é
estar ao lado, é fazer com que “nosso cansaço o outro descanse”.
Maria foi capaz de tudo
isso, O Deus de Maria é o Deus que reconhece a humildade de quem se sente servo
e não se opõe, quando Deus intervém em sua vida, no particular de sua história.
Apressemos o passo e façamos
por onde nos recompensar pelo tempo perdido e nos esquecemos que é quando desviamos
o curso da nossa estrada que enveredamos por caminhos onde o Deus de Maria não
está.
Do programa Cinco Minutos com Maria.
Rádio
América AM 690