Com
certeza, a ganância que domina muitas pessoas as impede de viver melhor, de
contemplar a beleza de uma paisagem, de relaxar ouvindo uma boa música.
A
ganância é irmã da avareza. Há pessoas que já são muito ricas, mas mesmo assim,
desejam ter sempre ainda mais. Exploram o trabalho dos seus semelhantes com o
chamado trabalho escravo, por exemplo. Não sabem repartir o que ganham,
acumulam riqueza que não lhes servirá muitas vezes para tratar o mal do qual
acabam por morrer.
Trata-se
de uma doença cuja cura devemos implorar a Deus que dela nos livre.
Há
muitas coisas que dinheiro nenhum compra, como: ver um filho que brinca
alegremente com coisas que ele mesmo juntou, tomar um banho de mar e ficar na
areia contemplando a beleza do infinito, ver o dia nascer ou se por, iluminado
pela luz dos sol, ouvir o canto dos pássaros, passear numa mata onde for
possível, pisando as folhas secas caídas pelo chão e até se deliciar com o “cri
cri” de algum grilo. Ouvir o barulho da chuva, o silvar dos ventos, o balouçar
dos galhos das árvores.
A
ganância coloca o homem em sala fechada, respirando do ar condicionado,
iluminado pela luz elétrica, o vai e vem das pessoas... vai passando pela vida
sem viver.